Músicas

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sem mais espetáculos



Fecham-se os olhos, sem mais luz; cale-se a boca, sem mais voz. E por um milésimo de segundo - que mais parecem milênios - o mundo perde o sentido, a rosa perde a rota, o corpo perde o equilíbrio, a mente perde a razão. Ainda é - e sempre será - assim: o amargo que queima, os gosto do choro, o limiar do silêncio, o toque do desespero... e imerge-se no abismo profundo da dúvida. Falar em saudade, falta, carência é desnecessário. Soluços, consolos, palavras desperdiçadas.

Fecham-se os olhos, cala-se a boca... E depois? Vive-se ou morre-se

Lays Silva

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